Programação
08h | |
Capoeira: Possibilidades de ensino e aprendizagem na Educação Física Escolar Rafael de Souza Willemen, Jocimaira dos Santos Salvador, João Vitor Fernandes Jorge, João Victor de Souza Araújo, Victor Pereira da Silva, Charles Gomes Souza, Emerson Saint’Clair Ementa: Origem, etimologia e conceito da capoeira. Fundamentos ritualísticos, musicais e formas de jogo. Elementos culturais da capoeira. Noções básicas de regras. Experiências de ensino e aprendizagem da capoeira na educação física escolar. Dia: 07 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 10 horas Local: IFFluminense campus Campos Centro - Bloco A - Sala 102 | Oficina |
Fado de Quissamã: modos de festejar em tempos de resistência Marta de Oliveira Chagas Medeiros Ementa: Apresentar o Fado de Quissamã e com este manifesto da arte popular provocar uma reflexão sobre as redes de sociabilidade e a relação dos indivíduos com o território e as representações culturais no âmbito da memória e da oralidade. Dia: 07 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 10 horas Local: IFFluminense campus Campos Centro - Bloco A - Sala 108 | Minicurso |
G.R.B.S. OS PSICODÉLICOS: identidade e memória da Velha Guarda Gabriela Candido Ementa: O minicurso pretende suscitar à necessidade de se pensar a história viva de um determinado bloco, em uma específica cidade do interior do estado do Rio de Janeiro com a finalidade, não meramente de resgate memorialístico e cultural de uma parte substancial da cultura popular que está inserida em um todo, como também na possibilidade de dialogar com pessoas que falam do seu lugar de pertencimento de forma apaixonada e com encantamento cotidiano nos olhos quando a conversa é direcionada para o bloco de samba e carnaval. Ao tratarmos do tema da identidade aferimos que os grupos sociais são os portadores dessa construção que ora resiste, ora se ressignifica, em um jogo de tradição x renovação que muito se vem discutindo nas ciências sociais, além dos incontáveis conflitos culturais que vem modelando nossa arquitetura social. Além de se pensar que o sentimento de pertencimento é gerado, em grande escala, a partir da relação dos indivíduos com o espaço cultural. Em outras palavras, os indivíduos tendem a se agrupar a partir dos sentidos que dão a um determinado símbolo. Assim nasce a ideia de pertencimento (HALL, 2005). Dia: 07 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 10 horas Local: IFFluminense campus Campos Centro - Bloco A - Sala 114 | Minicurso |
A formação do campesinato negro e as implicações conceituais do rótulo quilombola na Antropologia Yuri Pinto Ferreira Ementa: O presente minicurso visa, no primeiro dia, lançar luz sobre a historicidade da formação do campesinato negro baseado em dois autores, Mintz (2003) e Gomes (2015). No segundo dia a proposta é explicitar as implicações de dois modelos conceituais para a compreensão dos dilemas em torno do rótulo quilombola presente no Artigo 68 da Constituição Federal a partir da Antropologia, para tanto serão trabalhados outros dois autores, Arruti (2008) e Cardoso de Oliveira (2011). Inicia-se com a perspectiva histórica de Mintz (2003) sobre a formação de uma economia de base camponesa mantida essencialmente por escravos e fugitivos. O modo de produção escravista revela algumas contradições quando se observa o aspecto relacionado à alimentação, um dos principais custos para manter um escravo. Seja pela obrigação ou pela autorização eles iniciaram a cultura de vários gêneros alimentícios obtendo a dispensa do trabalho durante um dia e a metade do outro, o cultivo inicialmente destinado à subsistência ultrapassou o necessário e passou a ser vendido pelos escravos ao restante da população livre. Instaurando-se uma “brecha radical” no modo de produção escravista. Os dados historiográficos endossados por Gomes (2015) apontam que os quilombos e mocambos eram formados, sobretudo, por escravos que planejavam suas fugas. A comunicação entre os quilombos e escravizados, e a mobilidade, foram características fundamentais que asseguraram o crescimento e reprodução destas comunidades. A representação de que os quilombos se constituiriam como locais isolados do restante da sociedade, assim, propiciando sua reprodução não se sustenta de acordo com os dados historiográficos. As comunidades de fugitivos foram capazes de se reproduzir em vários lugares justamente pela competência de se articularem com as lógicas econômicas de cada região. No segundo dia a proposta é explicitar o “modelo descritivo das etnogêneses” proposta por Arruti (2008) que compreende a autoatribuição étnica como local e resultante de interações entre os grupos, e, é vista de uma perspectiva distinta da autoatribuição do “rótulo quilombola”, está última está baseada em um código do Direito, o que leva a existência de uma duplicidade no registro classificatório. Deve-se ter em mente que as próprias auto definições são variadas, bem como as situações de cada grupo, nas quais, o antropólogo deve investigar etnograficamente as circunstâncias que determinado grupo acatou uma categoria. No que tange às proposições de Cardoso de Oliveira (2011) o objetivo é analisar a dimensão moral do reconhecimento étnico, uma vez que o autorreconhecimento pode ser referenciado com relação ao passado de agressões intencionais e, por conseguinte, de ofensas morais que os indivíduos e seus descendentes tenham sido submetidos por outros. Dia: 07 de novembro de 2017 no IFFluminense campus Campos Centro - Bloco A - Sala 105 Horário: 08 horas às 10 horas | Minicurso |
Artes Visuais Indígenas no Brasil – uma breve introdução Vera Lucia Pletitsch Ementa: Por meio de apresentação oral e de imagens serão discutidas questões de etnoarte através das diferentes produções plásticas tradicionais e contemporâneas dos povos indígenas no Brasil, inclusive dos que habitaram a região de Campos dos Goytacazes, compreendendo que constituem um sistema de pensamento sintetizado e expresso nos objetos e nos corpos englobando identidade, memória, comunicação, representação e significação. Dia: 07 de novembro de 2017 no IFFluminense campus Campos Centro - Bloco A - Sala 117 Dia: 08 de novembro de 2017 no IFFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Sala 102 Horário: 08 horas às 10 horas | Minicurso |
14h | |
Brincadeira de Boi Malhadinho com Boi Canário Marta de Oliveira Chagas Medeiros Brincadeira executada por 10 percussionistas, 4 mascarados, 3 mulinhas e 1 boi malhadinho. Pode ser num único lugar ou em forma de cortejo. Ao som da percussão o boi diverte o público com suas investidas e recuadas enquanto as mulinhas o acompanham os mascarados são uma atração à parte. Muito popular, o boi malhadinho faz parte dos folguedos tradicionais da região norte fluminense. Local: IFFluminense campus Campos Centro | Apresentação artística e cultural |
15h | |
Abertura Oficial Local: Auditório Cristina Bastos - IFFluminense campus Campos Centro | Mesa redonda |
16h | |
Educação para as relações étnico-raciais e o estado da arte dos NEABI na Rede Federal de Ensino Franclin Nascimento (SETEC/MEC) Local: Auditório Cristina Bastos - IFFluminense campus Campos Centro | Mesa redonda |
18h 30min | |
Violências sofridas pelas populações indígenas e negras: uma questão de vida e de morte Nágila Oliveira dos Santos (Colégio Estadual Visconde de Quissamã) Local: Auditório Cristina Bastos - IFFluminense campus Campos Centro | Mesa redonda |
20h 30min | |
Coletivo Cultural Fado de Quissamã Marta de Oliveira Chagas Medeiros Local: Auditório Cristina Bastos - IFFluminense campus Campos Centro | Apresentação artística e cultural |
08h | |
Pensando sobre a representação do negro na sociedade brasileira: desenvolvendo a criticidade na educação básica Ives da Silva Duque Pereira, Isa Ribeiro Pessanha Ementa: A oficina constitui em uma proposta metodológica de ensino multidisciplinar que possibilite a discussão das representações do negro na sociedade brasileira e assim, por consequência, a construção de estereótipos, exclusão/inclusão social e/ou racismo. Tendo como mote as artes visuais e, ponto de partida as obras do artista Jean Baptist Debret em que este retrata o negro oitocentista, pretende-se o desenvolvimento da criticidade a partir de uma abordagem que permita a apreciação, inferência, percepção e leitura estética para que se pense sobre a representação do negro, em diferentes contextos, provocando como produto final uma releitura das obras do artista, por um olhar contemporâneo, em colagem. A multidisciplinaridade da proposta se apresentará com um relato de experiência de sua utilização dentro da disciplina geografia ao tratar da representação comercial do negro em revistas cosméticas. Dia: 08 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 10 horas Local: IFFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Sala 104 | Oficina |
A prática da Educação Física como forma de revitalizar as Tradições Indígenas Ayrton Santos da Silva, Fabricio Jhoseff Diniz Costa, Maria Eduarda Santos Silva, Alicy Beatriz Teixeira, Patricia Raquel Lobato Durans Cardoso, Diely Caroline de Almada Ementa: A proposta desta oficina é apresentar os jogos indígenas como instrumento de interação e reconhecimento das tradições indígenas pelos “não índios” e valorizar a cultura e os rituais das comunidades indígenas, tratando os seguintes pontos: Importância e Filosofia dos Esportes Indígenas; Modalidades esportivas indígenas (demonstração e prática): Corrida, Arco e Flexa, Arremesso de Lança, Cabo de Força; Competição entre as equipes; Encerramento e Premiação. Dia: 08 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 10 horas Local: IFFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Pilotis | Oficina |
Encontro dos Movimentos Sociais Dia: 08 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 12 horas e 14 horas às 18 horas Local: IFFluminense campus Campos Guarus | Assembleia |
IFMACRIOULA Herliton Rodrigues Nunes, Ana Maria Ramos Fonsêca, Paulo Ricardo Viegas, Heric Matheus Diniz Santos Ementa: Histórico do tambor de crioula; tambor de crioula como construção identitária; cultura popular e relações étnico-racial. Dia: 08 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 09 horas Local: IFFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Sala 106 | Oficina |
História e Confecção das Bonecas Abayomi Cássia de Almeida Barreto Ementa: A oficina tem como finalidade, contar a história e a origem da boneca Abayomi (Encontro Preciso, em Iorubá) e ensinar sua confecção. Uma história que vem dos tempos dos navios negreiros, e que foi resgatada por Waldilena Martins (Lena Martins), educadora popular brasileira e militante do Movimento de Mulheres, que no final dos anos 1980, foi pioneira na confecção das bonecas no Brasil. A proposta da oficina apresentada aqui, tem o objetivo é contribuir para o fortalecimento da autoestima da população afrodescendente e lutar contra o racismo, por meio da divulgação de um importante elemento cultural e de resistência da mulher negra, produzido no contexto da Diáspora Africana. Na oficina, abordarei a história da boneca Abayomi e logo em seguida, ensinarei a técnica para produzir as bonecas. Essa boneca é elaborada com retalhos de panos superpostos e nós. Atenção: Para realizar esta oficina o participante deverá levar os seguintes materiais individuais: tesoura média, malha na cor preta, retalhos de tecidos estampados, com estampas que remetam a temas africanos ou tecidos lisos, nos tons: amarelo, laranja, azul turquesa, verde claro, entre outras cores. Dia: 08 de novembro de 2017 Horário: 08 horas às 09 horas Local: IFFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Sala 201 | Oficina |
A formação do campesinato negro e as implicações conceituais do rótulo quilombola na Antropologia Yuri Pinto Ferreira Ementa: O presente minicurso visa, no primeiro dia, lançar luz sobre a historicidade da formação do campesinato negro baseado em dois autores, Mintz (2003) e Gomes (2015). No segundo dia a proposta é explicitar as implicações de dois modelos conceituais para a compreensão dos dilemas em torno do rótulo quilombola presente no Artigo 68 da Constituição Federal a partir da Antropologia, para tanto serão trabalhados outros dois autores, Arruti (2008) e Cardoso de Oliveira (2011). Inicia-se com a perspectiva histórica de Mintz (2003) sobre a formação de uma economia de base camponesa mantida essencialmente por escravos e fugitivos. O modo de produção escravista revela algumas contradições quando se observa o aspecto relacionado à alimentação, um dos principais custos para manter um escravo. Seja pela obrigação ou pela autorização eles iniciaram a cultura de vários gêneros alimentícios obtendo a dispensa do trabalho durante um dia e a metade do outro, o cultivo inicialmente destinado à subsistência ultrapassou o necessário e passou a ser vendido pelos escravos ao restante da população livre. Instaurando-se uma “brecha radical” no modo de produção escravista. Os dados historiográficos endossados por Gomes (2015) apontam que os quilombos e mocambos eram formados, sobretudo, por escravos que planejavam suas fugas. A comunicação entre os quilombos e escravizados, e a mobilidade, foram características fundamentais que asseguraram o crescimento e reprodução destas comunidades. A representação de que os quilombos se constituiriam como locais isolados do restante da sociedade, assim, propiciando sua reprodução não se sustenta de acordo com os dados historiográficos. As comunidades de fugitivos foram capazes de se reproduzir em vários lugares justamente pela competência de se articularem com as lógicas econômicas de cada região. No segundo dia a proposta é explicitar o “modelo descritivo das etnogêneses” proposta por Arruti (2008) que compreende a autoatribuição étnica como local e resultante de interações entre os grupos, e, é vista de uma perspectiva distinta da autoatribuição do “rótulo quilombola”, está última está baseada em um código do Direito, o que leva a existência de uma duplicidade no registro classificatório. Deve-se ter em mente que as próprias auto definições são variadas, bem como as situações de cada grupo, nas quais, o antropólogo deve investigar etnograficamente as circunstâncias que determinado grupo acatou uma categoria. No que tange às proposições de Cardoso de Oliveira (2011) o objetivo é analisar a dimensão moral do reconhecimento étnico, uma vez que o autorreconhecimento pode ser referenciado com relação ao passado de agressões intencionais e, por conseguinte, de ofensas morais que os indivíduos e seus descendentes tenham sido submetidos por outros. Dia: 08 de novembro de 2017 no FFluminense campus Campos Guarus - Bloco F - Sala 101 Horário: 08 horas às 10 horas | Minicurso |
10h | |
Show Banda do Campus Paracambi Rudi Garrido, Vitória Morena, Alexandra Higino, Anderson Silva, Lorran Medina, Wanderson Oliveira, Bianca Vaz, Jhonatas Lins e Gabriel dos Santos Horário: 10 horas às 10 horas e 30 minutos Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
10h 30min | |
Painel: Experiências em educação Indígena Antônio Venâncio Castelo Branco (IFAM) Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Mesa redonda |
13h 30min | |
Performance Canto de Resistência Aurine Carvalho Rocha, Josinelma Ferreira Rolande Bógea Local: IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
14h | |
Sessão de apresentação de pôsteres Sessão de Pôster das 14 horas às 16 horas
Sessão de Pôster das 16 horas às 18 horas
| Comunicação oral |
Sessões de Comunicação Oral Sessão de Comunicação Oral ARTE CULTURA E IDENTIDADE Sessão de Comunicações Livres | Comunicação oral |
18h | |
Quem somos nós? Arnaldo Cunha de Aguiar Junior, José Dimas Araújo Menezes Junior Horário: 18 horas às 18 horas e 30 minutos Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
18h 30min | |
O Estatuto da Igualdade Racial: debates e práticas Humberto Adami (OAB RJ) Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Mesa redonda |
20h 30min | |
SAMBA GOITACÁ: Tradições e história da comunidade do Morrinho Gabriela Candido, Giovane do Nascimento, Silvio Feydith, Renato Arpoador Horário: 20 horas e 30 minutos às 22 horas Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
09h | |
Banda IFFinitos Filippe da Silva Rangel, Dayana Freitas dos Santos Dias, Fabiana Nunes Cabral Monteiro Banda IFFinitos composta pelos os alunos, Maxwell Amaral (Baixo), Alexandre Rocha (Guitarra), Filippe Rangel (Bateria), Karine SR (Vocal). Apresentarão musicas com a temática do combate ao preconceito. Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
10h | |
NEABI IFF – Quissamã: a dança da semana cultural poética Daniele da C. S. Louzeiro, Yasmin L. R. Chagas, Mateus dos Santos Azevedo Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
11h | |
Dança afro percussão Emanuel Gabriel, Edison Silvério, Alberto da Silva Pacheco, Antônio Marcos, Sebastião Júnior, Luíz Carlos Silva, Alex Brasílio, Ana Carolini, Evelyn Oliveira, Leidiane Souza, Carla Rodrigues, Lays Valverde, Alessandra Miranda Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |
14h | |
Relatos de Experiência Sessão 1 Sessão 2 Sessão 3
| Relato de experiência |
Assembleia dos coordenadores de NEABI Horário: 14 horas às 18 horas Local: Auditório Jorge Roberto de Farias (Bloco D) do campus Campos Guarus | Assembleia |
18h 30min | |
Abraço poético musical: a voz da resistência Ronaldo Só Moutinho, Eliete Soares da Silva, Yasmin L. R. Chagas, Matheus L. Mendes Leal Local: Auditório Jorge Roberto de Farias - IFFluminense campus Campos Guarus | Apresentação artística e cultural |